Manias e caprichos na alimentação das crianças
Encontrei a matéria abaixo num site sobre nutrição. A alimentação é uma das maiores preocupações dos pais. Sei disso porque nosso filho, que hoje tem 1 ano e 7 meses, passa pela fase de recusar alimentos. Já percebi que se ele eventualmente não almoça, ou almoça pouco, não precisamos nos preocupar, porque acaba jantando bem. É preciso respeitar esses ritmos, desde que não sejam sinais de alguma doença.
Para superarmos as dificuldades encontradas nas “birras” das crianças quando o assunto é comer, é necessário entender o que representa a alimentação nas diferentes fases da vida e saber administrar, da melhor forma possível, as preferências, aversões e fases de inapetência da criança.
Durante os primeiros meses de vida, através do aleitamento materno e/ou da ingestão exclusiva de leite, o bebê tem um controle natural da ingestão de alimentos e da saciedade, ingerindo a quantidade que satisfaz às suas exigências de crescimento. Com a introdução de outros alimentos, a criança passa a tornar mais sensível seu paladar, diferenciando os diferentes sabores: doce, salgado, azedo e amargo. Nessa fase inicia-se a escolha dos alimentos que mais agradam o paladar, devendo ser oferecido uma grande variedade dos mesmos para que futuramente não haja restrições alimentares. Esse período também é compreendido por uma alta velocidade de crescimento, a qual perdura até aproximadamente dois anos de idade. A partir daí, o ritmo de crescimento decresce, diminuindo, com isso, as exigências nutricionais, o que desencadeia a diminuição do apetite, e, consequentemente, da ingestão alimentar. Por isso a diminuição do apetite nessa fase não deve ser encarada como um fato anormal, devendo os pais respeitar as necessidades da criança, não forçando a ingestão.
Nessa fase, o desespero dos pais acaba tornando a criança manhosa e exigente quanto a seus gostos, preferindo os alimentos que devem ser consumidos esporadicamente (como chocolate e doces), e desenvolvendo uma relação negativa com os alimentos que são insistentemente oferecidos, mesmo sem fome. Por isso, aí vão algumas dicas para criar uma disciplina alimentar e garantir saúde ao seu filho:
- Preocupe-se com o ambiente tranqüilo e agradável, as companhias e sua relação positiva com o alimento durante as refeições;
- Respeite o horário da refeição para manter a disciplina, mesmo com a presença de visitas;
- Cuidado com os comentários desfavoráveis em relação ao alimento, pois as crianças são grandes "imitadoras" das pessoas que admiram;
- Hora de comer é hora de comer. Não deixe que a criança faça outras coisas durante esse ato, como assistir televisão ou brincar;
- Não force a criança a comer. Se existe algum tipo de resistência ao ato de se alimentar, isso acontece por algum motivo o qual deve ser investigado.
- Ofereça desde pequeno todos os tipos de alimentos: construtores (carnes leite e derivados, ovos), energéticos (pães, arroz, massas, cereais), e reguladores (verduras, legumes e frutas);
- Quanto às guloseimas, como chocolates, doces, lanches e batata frita, crie uma disciplina, oferecendo-os esporadicamente.
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