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Relacionamento familiar, educação, saúde, comportamento, e tudo aquilo que permite que nossas famílias sejam lugar de encontro com os irmãos e com Deus.
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30 setembro 2008
28 setembro 2008
Mãe tentava dar à filha a rotina de um bebê comum
Última reportagem que publicamos, de uma séria feita pela Folha on Line. Veja as outras duas postagens anteriores, neste blog.
Durante os cinco primeiros meses de vida, Marcela de Jesus Galante Ferreira viveu na Santa Casa de Patrocínio Paulista, onde nasceu em 20 de novembro de 2006, sem cérebro -tinha apenas o tronco cerebral (bulbo e medula). Começou a usar um capacete de oxigênio, para auxiliar na respiração (o mesmo que usou até o dia da morte). Com 71 dias, chegou mesmo a fazer esforço para levantar o corpo, segundo a pediatra Márcia Beani.
Quando completou 90 dias, Marcela foi considerada pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) o bebê anencéfalo vivo mais longevo do país. Em 18 de abril de 2007, ela deixou o hospital no colo da mãe.
Elas se mudaram para a casa da família no centro de Patrocínio Paulista, perto da Santa Casa. O pai de Marcela, Dionísio Ferreira, 47, e uma filha do casal continuaram no sítio da família, na zona rural.
Lá, Cacilda tentava dar a Marcela a rotina de um bebê comum. A menina acordava por volta das 6h, quando a mãe a trocava e lhe dava leite (por meio da sonda). Às 7h, tomava banho e depois era levada para um banho de sol -no colo de Cacilda ou no carrinho. Às 10h, se alimentava de novo, de suco de frutas. Às 11h, tomava papinha, também por sonda. "Às vezes, ela ficava quase o dia todo sem o capacete", disse Cacilda.
Por volta das 15h, a menina tomava mais um banho e ficava no colo da mãe por cerca de duas horas. Por volta das 17h, era trocada e recebia a janta -papa com legumes. Os horários de alimentação, segundo a mãe, tinham de ser rígidos, senão "ela chorava e gritava." Marcela dormia por volta das 19h30, no colo da mãe.
Mas na manhã de 1º de agosto, a rotina de Marcela foi alterada. Ela vomitou por volta das 7h, depois de tomar leite, e ficou roxa. A mãe acionou, então, a Santa Casa e ela foi levada para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Franca. Marcela tinha aspirado o leite -a garota tinha uma fenda no céu da boca por causa da má-formação- e o líquido foi para os pulmões, o que causou pneumonia. À noite, ela teve parada cardiorrespiratória e morreu às 22h.
Quando completou 90 dias, Marcela foi considerada pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) o bebê anencéfalo vivo mais longevo do país. Em 18 de abril de 2007, ela deixou o hospital no colo da mãe.
Elas se mudaram para a casa da família no centro de Patrocínio Paulista, perto da Santa Casa. O pai de Marcela, Dionísio Ferreira, 47, e uma filha do casal continuaram no sítio da família, na zona rural.
Lá, Cacilda tentava dar a Marcela a rotina de um bebê comum. A menina acordava por volta das 6h, quando a mãe a trocava e lhe dava leite (por meio da sonda). Às 7h, tomava banho e depois era levada para um banho de sol -no colo de Cacilda ou no carrinho. Às 10h, se alimentava de novo, de suco de frutas. Às 11h, tomava papinha, também por sonda. "Às vezes, ela ficava quase o dia todo sem o capacete", disse Cacilda.
Por volta das 15h, a menina tomava mais um banho e ficava no colo da mãe por cerca de duas horas. Por volta das 17h, era trocada e recebia a janta -papa com legumes. Os horários de alimentação, segundo a mãe, tinham de ser rígidos, senão "ela chorava e gritava." Marcela dormia por volta das 19h30, no colo da mãe.
Mas na manhã de 1º de agosto, a rotina de Marcela foi alterada. Ela vomitou por volta das 7h, depois de tomar leite, e ficou roxa. A mãe acionou, então, a Santa Casa e ela foi levada para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Franca. Marcela tinha aspirado o leite -a garota tinha uma fenda no céu da boca por causa da má-formação- e o líquido foi para os pulmões, o que causou pneumonia. À noite, ela teve parada cardiorrespiratória e morreu às 22h.
22 setembro 2008
Pediatra diz que hoje não faria o aborto
O caso Marcela continua seus desdobramentos.
Folha on line, 24 de agosto de 2008:
Folha on line, 24 de agosto de 2008:
Acostumada a dar explicações apenas técnicas sobre o estado de saúde de Marcela de Jesus Galante Ferreira, a pediatra Márcia Beani, que cuidou da menina anencéfala durante os 20 meses de vida, acabou formando também uma opinião pessoal sobre o assunto.
"Eu não faria o aborto. Nunca tinha pensado nisso antes, mas hoje não faria", afirmou Beani. A médica, no entanto, não revela se é contra ou a favor da interrupção da gravidez em tais casos. "Eu não faço apologia para que as mães façam o que a Cacilda (Galante Ferreira, mãe de Marcela) fez, e nem para o aborto", disse.
Para a médica, Marcela foi um presente. "Se algum dia aparecer outro caso, será outro presente. Ela me ajudou a crescer profissionalmente e pessoalmente", disse.
Para Beani, o caso pode mudar os paradigmas a respeito da sobrevida em bebês com anencefalia. "O caso da Marcela abriu um precedente nunca visto. Ela teve a vida plena. Viveu com a mãe, trouxe alegria. Se você disser que uma criança anencéfala não tem condição de sobrevida, que é o que vemos em literatura, que vai ficar em estado vegetativo, isso já não se confirma", afirmou Beani.
Segundo a médica, Marcela era uma criança tão ativa que chegou a arrancar, em três ocasiões, a sonda por meio da qual recebia alimentos.
A surpresa com a resistência da menina fez Beani desistir das previsões de sobrevivência depois do primeiro mês de vida da anencéfala. Segundo a médica, cerca de metade dos fetos anencéfalos nem chegam a nascer e, dos que nascem, cerca de 95% vivem poucas horas.
A pediatra criticou os médicos que, à distância, opinaram que Marcela não era anencéfala, e que, por isso, o caso da menina não poderia ser citado na condução do debate sobre a interrupção da gravidez. "É antiético. Não sei como uma pessoa que conhece de leitura um caso pode opinar sobre isso sem nunca ter visto a criança."
"Eu não faria o aborto. Nunca tinha pensado nisso antes, mas hoje não faria", afirmou Beani. A médica, no entanto, não revela se é contra ou a favor da interrupção da gravidez em tais casos. "Eu não faço apologia para que as mães façam o que a Cacilda (Galante Ferreira, mãe de Marcela) fez, e nem para o aborto", disse.
Para a médica, Marcela foi um presente. "Se algum dia aparecer outro caso, será outro presente. Ela me ajudou a crescer profissionalmente e pessoalmente", disse.
Para Beani, o caso pode mudar os paradigmas a respeito da sobrevida em bebês com anencefalia. "O caso da Marcela abriu um precedente nunca visto. Ela teve a vida plena. Viveu com a mãe, trouxe alegria. Se você disser que uma criança anencéfala não tem condição de sobrevida, que é o que vemos em literatura, que vai ficar em estado vegetativo, isso já não se confirma", afirmou Beani.
Segundo a médica, Marcela era uma criança tão ativa que chegou a arrancar, em três ocasiões, a sonda por meio da qual recebia alimentos.
A surpresa com a resistência da menina fez Beani desistir das previsões de sobrevivência depois do primeiro mês de vida da anencéfala. Segundo a médica, cerca de metade dos fetos anencéfalos nem chegam a nascer e, dos que nascem, cerca de 95% vivem poucas horas.
A pediatra criticou os médicos que, à distância, opinaram que Marcela não era anencéfala, e que, por isso, o caso da menina não poderia ser citado na condução do debate sobre a interrupção da gravidez. "É antiético. Não sei como uma pessoa que conhece de leitura um caso pode opinar sobre isso sem nunca ter visto a criança."
19 setembro 2008
Video mostra agressão de abortistas argentinas contra católicos
Atualização em 10/10/2008: o blog Razones para creer publica uma intrevista com um dos jovens envolvidos.
O excelente site peruano Aci Prensa (reproduzido em português no site Aci Digital) publicou um texto e um video que devem ser vistos e divulgados.
O texto, em espanhol, foi traduzido para o português pela Liz, do blog Observatório da Perseguição. Reproduzo a tradução dela abaixo e, a seguir, o video.
O excelente site peruano Aci Prensa (reproduzido em português no site Aci Digital) publicou um texto e um video que devem ser vistos e divulgados.
O texto, em espanhol, foi traduzido para o português pela Liz, do blog Observatório da Perseguição. Reproduzo a tradução dela abaixo e, a seguir, o video.
Imagens em vídeo difundidas através do site Web YouTube.com confirmaram a ferocidade das abortistas que participaram do último Encontro Nacional de Mulheres celebrado no Neuquén. As manifestantes arremeteram com insultos e impropérios contra os jovens católicos que protegiam a Catedral de Neuquén.
O Encontro Nacional de Mulheres –antes denominado de “Mulheres Auto-convocadas” – é um evento feminista que se repete anualmente com o fim de exigir às autoridades a legalização do aborto, a promoção dos direitos reprodutivos e a ideologia de gênero.
Financiado por ONGs anti-vida e com o apoio do Governo de Cristina Fernández de Kirchner, o encontro congrega a organizações abortistas, feministas, homossexuais e de esquerda.
Como é tradição, a entrevista termina com uma marcha pelas ruas da cidade anfitriã e passa frente à Catedral local. Este ano, para evitar que o templo seja atacado com pixação ou lixo, um compacto grupo de jovens de Neuquén se postou nas escadarias da Catedral para rezar e evitar que a multidão o profanasse.
As imagens mostram as manifestantes abortistas atacando com gritos, cuspes e até objetos contundentes aos católicos reunidos no lugar.
Veja o video, depois continuo.
O video está em http://www.youtube.com/watch?v=kvuWrTpzmrY
Como é?
Para os que não entendem patavinas de espanhol e para os que não podem visualizar bem o video, explico aquilo que consegui compreender das falas e das cenas. Os números entre parêntesis se referem ao tempo do video. Se você puder colaborar, deixe a tradução no espaço reservado aos comentários, no final desta postagem.
(00:13) É o início das cenas, com os católicos postados em fila, rezando a Ave Maria na parte em que se diz "Santa Maria, Mãe de Deus"...
(00:24) As manifestantes argentinas gritam "Iglesia, basura (incompreensível) la dictadura", ou seja, "Igreja, lixo (incompreensível) a ditadura".
(00:47) O video mostra que os católicos continuam em atitude pacífica, rezando a Ave Maria.
(00:54) Manifestante feminista cospe no rosto do católico.
(01:22) Manifestante feminista grita aos microfones da imprensa. O que consegui entender foi: "Todos os ditadores estão deste lado (aponta para os católicos). Eu estou do lado das mulheres, pelo aborto..."
(01:58) Manifestantes feministas, visivelmente incomodadas com a oração dos católicos, formam coro, punhos cerrados, voltadas para os católicos. As manifestantes gritam para os católicos: "Assassinos, assassinos".
(02:03) Manifestantes feministas se preocupam em abafar o coro da oração dos católicos, com sons que nos lembram os velhos filmes de faroeste, quando os indios gritavam de forma bastante característica.
(02:19) Manifestante feminista aparece tentando arrancar a faixa que os católicos utilizavam. O rapaz católico, sem deixar de rezar, resiste, segurando com força a faixa.
(02:23) Manifestante feminista atira água sobre os católicos.
(02:36) Manifestantes feministas novamente tentam retirar a faixa dos católicos, agora com muito mais furor. Os rapazes católicos seguram firme a faixa.
(02:46) Diante da resistência passiva dos católicos, que seguram firmemente a faixa, uma manifestante grita algo como "Me salió el violento, me salió el violento, hijo de puta!" (o que significa algo como "O violento está se revelando, o violento está se revelando, filho da puta!". Repare que o rapaz está segurando a faixa firmemente).
(03:06) Manifestante abortista ridiculariza os católicos, fingindo ser sacerdote e abençoando as manifestantes com o sinal da cruz.
(03:27) Objeto é atirado contra os católicos.
(03:34) O video mostra os católicos firmemente parados. A primeira fila, mais próxima às manifestantes, é formada por homens, e atrás, mais protegidas, as mulheres.
(03:46) Ouve-se uma manifestente gritando aos católicos: "Filhos da puta"
Repercussão
Na comunidade Católicos, no Orkut, o tema gerou um pequeno debate.
Para a Cristina, "os jovens catolicos argentinos passara loooonge da midia por serem... catolicos! Se fossem jovens monges tibetanos defendendo seu templo, teriam apoio mundial". Pedro concorda, dizendo que esse "double standard" com o catolicismo foi reforçado por se tratar de uma passeata das pobres feministas que só querem amar, ser livres e felizes, e a Igreja assassina não deixa elas matarem os nenéns na barriga delas.
Para o argentino Carlos, isso é algo normal em seu país e o principal responsável por todo tipo de enfrentamento é o governo atual e o anterior (o presidente anterior é marido da presidente atual). O comentário pode ser encontrado no site da Aci Prensa.
O seu deputado é pró-aborto?
Veja em quem não votar jamais no video abaixo. Nessas eleições municipais, algum desses deputados está apoiando algum candidato a prefeito ou vereador na sua cidade? Delete!
18 setembro 2008
Mulher que não abortou diz que faria tudo de novo
Nos próximos dias, o Família de Nazaré publica algumas reportagens pró-vida feitas pela Folha on Line sobre o caso de anencefalia.
Católica fervorosa, a agricultora Cacilda Galante Ferreira, 37, de Patrocínio Paulista (SP), disse que teria outro filho anencéfalo sem pensar duas vezes. "Faria tudo de novo. Não me arrependo de nada", afirmou à Folha a mãe da menina anencéfala Marcela de Jesus Galante Ferreira, que morreu no último dia 1º, com um ano e oito meses, contrariando todas as expectativas de médicos.
Cacilda escolheu o nome da filha para homenagear o padre Marcelo Rossi, que ela sonha conhecer um dia.
A mãe de Marcela viaja para Brasília na próxima terça-feira a convite de uma ONG (Organização Não-Governamental) do Rio. Cacilda disse que o objetivo de sua viagem é tentar ajudar a evitar "crimes" contra crianças como a sua filha.
Cacilda ainda não sabe o que vai fazer exatamente em Brasília, mas disse estar preparada para contar como foram os 20 meses que passou com uma criança anencéfala. "Vou falar que minha experiência foi maravilhosa. Se fosse pra ter outra criança assim (anencéfala), eu aceitaria de coração. Não pensaria duas vezes."
Ela rejeita o argumento de que uma criança anencéfala vive em estado vegetativo. "A Marcela tinha cócegas, ria, chorava quando eu não dava comida na hora", disse. Segundo a mãe, os momentos em que a menina mais ria era quando a levava para passear -normalmente na casa de vizinhos, padaria ou farmácia. "Ela adorava. Não queria nem voltar pro berço depois."
Cacilda afirmou que era tão apegada à filha que, na primeira semana após a morte dela, continuou a arrumar o berço como se a menina fosse voltar. Porém, a mãe garante que não chorou a morte de Marcela "nem por um segundo". No velório da menina, Cacilda inverteu os papéis: era ela quem consolava as pessoas que iam lhe dar os pêsames. A explicação, segundo ela, é de que tinha a sensação de dever cumprido.
Cacilda escolheu o nome da filha para homenagear o padre Marcelo Rossi, que ela sonha conhecer um dia.
A mãe de Marcela viaja para Brasília na próxima terça-feira a convite de uma ONG (Organização Não-Governamental) do Rio. Cacilda disse que o objetivo de sua viagem é tentar ajudar a evitar "crimes" contra crianças como a sua filha.
Cacilda ainda não sabe o que vai fazer exatamente em Brasília, mas disse estar preparada para contar como foram os 20 meses que passou com uma criança anencéfala. "Vou falar que minha experiência foi maravilhosa. Se fosse pra ter outra criança assim (anencéfala), eu aceitaria de coração. Não pensaria duas vezes."
Ela rejeita o argumento de que uma criança anencéfala vive em estado vegetativo. "A Marcela tinha cócegas, ria, chorava quando eu não dava comida na hora", disse. Segundo a mãe, os momentos em que a menina mais ria era quando a levava para passear -normalmente na casa de vizinhos, padaria ou farmácia. "Ela adorava. Não queria nem voltar pro berço depois."
Cacilda afirmou que era tão apegada à filha que, na primeira semana após a morte dela, continuou a arrumar o berço como se a menina fosse voltar. Porém, a mãe garante que não chorou a morte de Marcela "nem por um segundo". No velório da menina, Cacilda inverteu os papéis: era ela quem consolava as pessoas que iam lhe dar os pêsames. A explicação, segundo ela, é de que tinha a sensação de dever cumprido.