Católica fervorosa, a agricultora Cacilda Galante Ferreira, 37, de Patrocínio Paulista (SP), disse que teria outro filho anencéfalo sem pensar duas vezes. "Faria tudo de novo. Não me arrependo de nada", afirmou à Folha a mãe da menina anencéfala Marcela de Jesus Galante Ferreira, que morreu no último dia 1º, com um ano e oito meses, contrariando todas as expectativas de médicos.
Cacilda escolheu o nome da filha para homenagear o padre Marcelo Rossi, que ela sonha conhecer um dia.
A mãe de Marcela viaja para Brasília na próxima terça-feira a convite de uma ONG (Organização Não-Governamental) do Rio. Cacilda disse que o objetivo de sua viagem é tentar ajudar a evitar "crimes" contra crianças como a sua filha.
Cacilda ainda não sabe o que vai fazer exatamente em Brasília, mas disse estar preparada para contar como foram os 20 meses que passou com uma criança anencéfala. "Vou falar que minha experiência foi maravilhosa. Se fosse pra ter outra criança assim (anencéfala), eu aceitaria de coração. Não pensaria duas vezes."
Ela rejeita o argumento de que uma criança anencéfala vive em estado vegetativo. "A Marcela tinha cócegas, ria, chorava quando eu não dava comida na hora", disse. Segundo a mãe, os momentos em que a menina mais ria era quando a levava para passear -normalmente na casa de vizinhos, padaria ou farmácia. "Ela adorava. Não queria nem voltar pro berço depois."
Cacilda afirmou que era tão apegada à filha que, na primeira semana após a morte dela, continuou a arrumar o berço como se a menina fosse voltar. Porém, a mãe garante que não chorou a morte de Marcela "nem por um segundo". No velório da menina, Cacilda inverteu os papéis: era ela quem consolava as pessoas que iam lhe dar os pêsames. A explicação, segundo ela, é de que tinha a sensação de dever cumprido.
Cacilda escolheu o nome da filha para homenagear o padre Marcelo Rossi, que ela sonha conhecer um dia.
A mãe de Marcela viaja para Brasília na próxima terça-feira a convite de uma ONG (Organização Não-Governamental) do Rio. Cacilda disse que o objetivo de sua viagem é tentar ajudar a evitar "crimes" contra crianças como a sua filha.
Cacilda ainda não sabe o que vai fazer exatamente em Brasília, mas disse estar preparada para contar como foram os 20 meses que passou com uma criança anencéfala. "Vou falar que minha experiência foi maravilhosa. Se fosse pra ter outra criança assim (anencéfala), eu aceitaria de coração. Não pensaria duas vezes."
Ela rejeita o argumento de que uma criança anencéfala vive em estado vegetativo. "A Marcela tinha cócegas, ria, chorava quando eu não dava comida na hora", disse. Segundo a mãe, os momentos em que a menina mais ria era quando a levava para passear -normalmente na casa de vizinhos, padaria ou farmácia. "Ela adorava. Não queria nem voltar pro berço depois."
Cacilda afirmou que era tão apegada à filha que, na primeira semana após a morte dela, continuou a arrumar o berço como se a menina fosse voltar. Porém, a mãe garante que não chorou a morte de Marcela "nem por um segundo". No velório da menina, Cacilda inverteu os papéis: era ela quem consolava as pessoas que iam lhe dar os pêsames. A explicação, segundo ela, é de que tinha a sensação de dever cumprido.
Parabéns pela iniciativa em defesa da vida.
ResponderExcluirIsso mostra o quão comprometidos devemos ser.
Gostei tb da postura do blog em incentivar o voto mais conciente em candidatos q pensam assim tb.
parabéns.
Marcos Lemos - www.lemosideias.blogspot.com