Durante os cinco primeiros meses de vida, Marcela de Jesus Galante Ferreira viveu na Santa Casa de Patrocínio Paulista, onde nasceu em 20 de novembro de 2006, sem cérebro -tinha apenas o tronco cerebral (bulbo e medula). Começou a usar um capacete de oxigênio, para auxiliar na respiração (o mesmo que usou até o dia da morte). Com 71 dias, chegou mesmo a fazer esforço para levantar o corpo, segundo a pediatra Márcia Beani.
Quando completou 90 dias, Marcela foi considerada pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) o bebê anencéfalo vivo mais longevo do país. Em 18 de abril de 2007, ela deixou o hospital no colo da mãe.
Elas se mudaram para a casa da família no centro de Patrocínio Paulista, perto da Santa Casa. O pai de Marcela, Dionísio Ferreira, 47, e uma filha do casal continuaram no sítio da família, na zona rural.
Lá, Cacilda tentava dar a Marcela a rotina de um bebê comum. A menina acordava por volta das 6h, quando a mãe a trocava e lhe dava leite (por meio da sonda). Às 7h, tomava banho e depois era levada para um banho de sol -no colo de Cacilda ou no carrinho. Às 10h, se alimentava de novo, de suco de frutas. Às 11h, tomava papinha, também por sonda. "Às vezes, ela ficava quase o dia todo sem o capacete", disse Cacilda.
Por volta das 15h, a menina tomava mais um banho e ficava no colo da mãe por cerca de duas horas. Por volta das 17h, era trocada e recebia a janta -papa com legumes. Os horários de alimentação, segundo a mãe, tinham de ser rígidos, senão "ela chorava e gritava." Marcela dormia por volta das 19h30, no colo da mãe.
Mas na manhã de 1º de agosto, a rotina de Marcela foi alterada. Ela vomitou por volta das 7h, depois de tomar leite, e ficou roxa. A mãe acionou, então, a Santa Casa e ela foi levada para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Franca. Marcela tinha aspirado o leite -a garota tinha uma fenda no céu da boca por causa da má-formação- e o líquido foi para os pulmões, o que causou pneumonia. À noite, ela teve parada cardiorrespiratória e morreu às 22h.
Quando completou 90 dias, Marcela foi considerada pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) o bebê anencéfalo vivo mais longevo do país. Em 18 de abril de 2007, ela deixou o hospital no colo da mãe.
Elas se mudaram para a casa da família no centro de Patrocínio Paulista, perto da Santa Casa. O pai de Marcela, Dionísio Ferreira, 47, e uma filha do casal continuaram no sítio da família, na zona rural.
Lá, Cacilda tentava dar a Marcela a rotina de um bebê comum. A menina acordava por volta das 6h, quando a mãe a trocava e lhe dava leite (por meio da sonda). Às 7h, tomava banho e depois era levada para um banho de sol -no colo de Cacilda ou no carrinho. Às 10h, se alimentava de novo, de suco de frutas. Às 11h, tomava papinha, também por sonda. "Às vezes, ela ficava quase o dia todo sem o capacete", disse Cacilda.
Por volta das 15h, a menina tomava mais um banho e ficava no colo da mãe por cerca de duas horas. Por volta das 17h, era trocada e recebia a janta -papa com legumes. Os horários de alimentação, segundo a mãe, tinham de ser rígidos, senão "ela chorava e gritava." Marcela dormia por volta das 19h30, no colo da mãe.
Mas na manhã de 1º de agosto, a rotina de Marcela foi alterada. Ela vomitou por volta das 7h, depois de tomar leite, e ficou roxa. A mãe acionou, então, a Santa Casa e ela foi levada para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Franca. Marcela tinha aspirado o leite -a garota tinha uma fenda no céu da boca por causa da má-formação- e o líquido foi para os pulmões, o que causou pneumonia. À noite, ela teve parada cardiorrespiratória e morreu às 22h.
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