Ao chegar em casa, decidi fazer esse post. No site da Crescer, vi um artigo interessante, do qual retiro a seguinte passagem. Depois eu volto:
Segundo a psicóloga Cláudia Tricate, diretora do berçário Baby Oz, em São Paulo, entre 2 e 3 anos as crianças usam as experiências para formar esquemas que as ajudem a antecipar os acontecimentos. "Repetir brincadeiras ou ouvir a mesma história faz com que elas aprendam a identificar objetos e situações, a perceber sucessões de fatos e também relações de causa e efeito. Essas experiências, chamadas reiterativas, é que impulsionam a criança a se aventurar em novos conhecimentos, pois elas podem fazer previsões e criar expectativas", diz Cláudia.
A psicóloga Cláudia Silveira lembra que, para a criança, repetir é também uma forma de evitar a insegurança que o novo traz. "Quando repete histórias, desenhos, brincadeiras, ela confirma informações, capta melhor o que já viu e reforça sua identificação com algum elemento da história", diz a psicóloga. É essa identificação, principalmente, que determina quais brincadeiras ou histórias vão ser as preferidas. Só essas serão repetidas muitas vezes, e não todas as atividades do cotidiano.
Para especialistas, os pais devem compreender e acolher essa necessidade infantil. "Não é nada fácil assistir dez vezes seguidas ao filme A Bela Adormecida, mas, com certeza, vale à pena proporcionar ao filho esses momentos", diz Cláudia Tricate. Mas também é importante que os pais estejam atentos para oferecer à criança novas experiências. "Eles devem demonstrar interesse por outras situações e garantir ao filho a companhia e o apoio para se arriscar", diz Cláudia. Mesmo que isso, às vezes, signifique contar outras dez vezes uma nova história.
As crianças de 2 a 3 anos precisam se certificar de que as coisas ocorrem do mesmo modo, até mesmo no mundo da fantasia. Para quem ainda não tem noção do tempo, esse é o jeito de entender que a vida continua. E se essa é a base de sua segurança, a tentativa dos pais de mudar esse processo, alterando o desfecho de uma história, por exemplo, pode deixar o filho pouco confiante, frustrado nas poucas certezas que, por enquanto, fazem parte do seu repertório. É melhor respeitar todas as vírgulas, palavras e finais felizes. Nessa idade, a criança não gosta de trocar nem o contador da história, porque dele vem o afeto que dá o gostinho especial a essas experiências.
Voltando. Sinceramente, nunca me cansei de ver os mesmos filmes com meu filho. Eu entro no mundo dele, e me divirto sempre. O amor permite uma comunhão maravilhosa, em que a empatia nos torna realmente participantes da vida de nossos filhos!
Mas será que isso explica tudo? Faltava amor àquele pai, ou apenas informação?
Bom, eu tb assisto com meu filho milhões de vezes o mesmo desenho e filmes infantis.
ResponderExcluirQue cansa , cansa; ver a mesma coisa toda hora mas para ele é importante eu assisto.
A mania do meu são filmes de dinossauros, comprei os dvds, assim n preciso alugar.
Comprei muitos desenhos da cultura tb ele gosta
Esse pai citado é bem ridículo, pq n fez uma compra legal de dvds, temos aqui mais de 50.....curto tudo com meu filho, deixo tudo sem fazer e vou ficar com ele.