Do Yahoo Notícias
Um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou uma experiência feita nos Estados Unidos que pediu a cerca de 20 voluntários que não comessem por um dia.
Depois das 24 horas, que passaram, vários testes revelaram que os homens tiveram muito menos atividade em regiões do cérebro associadas ao desejo por comida do que as mulheres. Alguns especialistas afirmam que esta pesquisa não leva em conta diferenças hormonais e usa uma amostragem pequena demais. No entanto, os responsáveis pelo estudo dizem que, se comprovada, a aparente habilidade do homem de se "desligar" das idéias de comida talvez possa explicar índices menores de obesidade em pessoas do sexo masculino e também por que a maioria das mulheres apresenta mais dificuldade para perder peso do que os homens.
O principal autor da pesquisa, Gene-Jack Wang, afirma que estes resultados podem ajudar a compreender mecanismos neurobiológicos associados à habilidade de controlar a quantidade de comida ingerida. De acordo com Wang, o estudo também pode "sugerir novos métodos farmacológicos ou outras intervenções para ajudar a pessoa a emagrecer e conseguir adquiri uma reeducação alimentar".
Para Wang, a diferença entre os sexos na habilidade de inibir as respostas do cérebro à comida e à fome é surpreendente e deve ser estudada mais a fundo.
Como os testes foram realizados
Para fazer os testes, todos os voluntários - dez homens e 13 mulheres - tinham peso considerado normal. Após permanecer em jejum por pelo menos 20 horas, cada um deles ficou diante de seus pratos favoritos - como pizza, bolo de chocolate e costela na brasa -, aquecidos para produzir aroma e gosto agradável. A partir daí seus cérebros estavam sendo monitorados e os voluntários eram obrigados a cheirar, provar, observar e reagir à comida, mas não comê-la.
No segundo dia da pesquisa, cada voluntário foi orientado a
inibir seu desejo pela comida antes de ficar diante de seus pratos preferidos. Já no terceiro dia, nenhum alimento foi apresentado aos participantes.
Após receber ordens de resistir ao desejo de comer, os voluntários homens apresentaram muito menos atividade nas regiões do cérebro conhecidas como hipocampo, amígdala, córtex órbito-frontal e striatum.
Estudos anteriores associaram essas áreas do cérebro à regulação emocional e à ativação da memória - o que sugere que os homens estavam acessando menos memórias da comida desejada e talvez sendo menos afetados pela idéia de comer. "Embora as mulheres tenham dito que estavam menos famintas quando tentavam inibir sua resposta à comida, seus cérebros continuavam ativos nas regiões que controlam o desejo de comer", disse Wang. A equipe de pesquisadores admite, no entanto, que mudanças sutis na forma como mulheres respondem à comida, determinadas por mudanças hormonais em diferentes fases do seu ciclo mentrual, podem distorcer os resultados do estudo e precisam ser melhor investigadas.
Depois das 24 horas, que passaram, vários testes revelaram que os homens tiveram muito menos atividade em regiões do cérebro associadas ao desejo por comida do que as mulheres. Alguns especialistas afirmam que esta pesquisa não leva em conta diferenças hormonais e usa uma amostragem pequena demais. No entanto, os responsáveis pelo estudo dizem que, se comprovada, a aparente habilidade do homem de se "desligar" das idéias de comida talvez possa explicar índices menores de obesidade em pessoas do sexo masculino e também por que a maioria das mulheres apresenta mais dificuldade para perder peso do que os homens.
O principal autor da pesquisa, Gene-Jack Wang, afirma que estes resultados podem ajudar a compreender mecanismos neurobiológicos associados à habilidade de controlar a quantidade de comida ingerida. De acordo com Wang, o estudo também pode "sugerir novos métodos farmacológicos ou outras intervenções para ajudar a pessoa a emagrecer e conseguir adquiri uma reeducação alimentar".
Para Wang, a diferença entre os sexos na habilidade de inibir as respostas do cérebro à comida e à fome é surpreendente e deve ser estudada mais a fundo.
Como os testes foram realizados
Para fazer os testes, todos os voluntários - dez homens e 13 mulheres - tinham peso considerado normal. Após permanecer em jejum por pelo menos 20 horas, cada um deles ficou diante de seus pratos favoritos - como pizza, bolo de chocolate e costela na brasa -, aquecidos para produzir aroma e gosto agradável. A partir daí seus cérebros estavam sendo monitorados e os voluntários eram obrigados a cheirar, provar, observar e reagir à comida, mas não comê-la.
No segundo dia da pesquisa, cada voluntário foi orientado a
inibir seu desejo pela comida antes de ficar diante de seus pratos preferidos. Já no terceiro dia, nenhum alimento foi apresentado aos participantes.
Após receber ordens de resistir ao desejo de comer, os voluntários homens apresentaram muito menos atividade nas regiões do cérebro conhecidas como hipocampo, amígdala, córtex órbito-frontal e striatum.
Estudos anteriores associaram essas áreas do cérebro à regulação emocional e à ativação da memória - o que sugere que os homens estavam acessando menos memórias da comida desejada e talvez sendo menos afetados pela idéia de comer. "Embora as mulheres tenham dito que estavam menos famintas quando tentavam inibir sua resposta à comida, seus cérebros continuavam ativos nas regiões que controlam o desejo de comer", disse Wang. A equipe de pesquisadores admite, no entanto, que mudanças sutis na forma como mulheres respondem à comida, determinadas por mudanças hormonais em diferentes fases do seu ciclo mentrual, podem distorcer os resultados do estudo e precisam ser melhor investigadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que você acha dessa postagem?