A notícia abaixo é lamentável. Quando falta a família, torna-se altamente oneroso para o Estado lidar com a educação das crianças e adolescentes. Se houvesse maior sensibilidade de nossas autoridades pelas políticas familiares, parte dessas verbas públicas poderiam ser direcionadas à raiz do problema, contribuindo para que a família possa educar seus filhos naqueles valores básicos para a vida em sociedade. A reportagem é do site UOL.
Escolas públicas do Distrito Federal terão câmeras de vídeo em corredores, pátios e outras áreas fora das salas de aula. O objetivo é diminuir os gastos que o vandalismo (pichações e furtos são os mais freqüentes) traz para a rede - R$ 13 milhões anuais, segundo a Secretaria de Educação do DF.
Segundo José Luiz Valente, secretário da pasta, "serão necessárias 1.200 câmeras para atender as 617 escolas espalhadas por Brasília e as cidades satélite".
Ainda não há data definida para o início das instalações - "devem acontecer até o fim deste ano", disse o secretário da pasta, José Luiz Valente. Ele aguarda o fim do processo de licitação.
Valente diz que as escolas definirão onde instalar os aparelhos, mas que não será permitido "nem dentro de banheiros, nem em sala de aula, para manter a privacidade de alunos e professores".
O orçamento previsto para a manutenção e implantação dos equipamentos é de R$ 9 milhões anuais - valor menor que o trazido pelas depredações nas escolas.
O secretário defende o uso das câmeras também para coibir a violência. Na última quinta-feira (29), um professor foi espancado na saída da escola em Ceilândia (DF).
Por iniciativa própria, em quatro escolas públicas do DF já funcionam circuitos interno de TV. Em uma delas, o Centro de Ensino Fundamental 8 de Taguatinga "não houve mais pichações dentro da escola desde a instalação do sistema, em 2005", segundo Silvana Andrade, diretora da escola.
Para Andrade, "as 11 câmeras instaladas na escola intimidam atos de vandalismo e melhoram a disciplina entre os alunos".
O Sindicato dos Professores do DF, que organiza nesta semana manifestações contra violência nas escolas, faz ressalva às medidas. "A comunidade precisa ser ouvida, opinar sobre onde as câmeras serão instaladas, sem isso, parece que nós somos os réus", disse o professor Carlos Garibel, diretor do sindicato.
Segundo José Luiz Valente, secretário da pasta, "serão necessárias 1.200 câmeras para atender as 617 escolas espalhadas por Brasília e as cidades satélite".
Ainda não há data definida para o início das instalações - "devem acontecer até o fim deste ano", disse o secretário da pasta, José Luiz Valente. Ele aguarda o fim do processo de licitação.
Valente diz que as escolas definirão onde instalar os aparelhos, mas que não será permitido "nem dentro de banheiros, nem em sala de aula, para manter a privacidade de alunos e professores".
O orçamento previsto para a manutenção e implantação dos equipamentos é de R$ 9 milhões anuais - valor menor que o trazido pelas depredações nas escolas.
O secretário defende o uso das câmeras também para coibir a violência. Na última quinta-feira (29), um professor foi espancado na saída da escola em Ceilândia (DF).
Por iniciativa própria, em quatro escolas públicas do DF já funcionam circuitos interno de TV. Em uma delas, o Centro de Ensino Fundamental 8 de Taguatinga "não houve mais pichações dentro da escola desde a instalação do sistema, em 2005", segundo Silvana Andrade, diretora da escola.
Para Andrade, "as 11 câmeras instaladas na escola intimidam atos de vandalismo e melhoram a disciplina entre os alunos".
O Sindicato dos Professores do DF, que organiza nesta semana manifestações contra violência nas escolas, faz ressalva às medidas. "A comunidade precisa ser ouvida, opinar sobre onde as câmeras serão instaladas, sem isso, parece que nós somos os réus", disse o professor Carlos Garibel, diretor do sindicato.
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