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31 julho 2007

Como economizar na hora das compras

Dicas que saíram hoje no Yahoo Finance.

Comprar é bom e quase todo mundo gosta. E se antes essa atividade era atribuída, em grande parte, às mulheres, hoje os homens também vão às compras - tanto de supermercado, quanto de roupas e as on-line - com a mesma assiduidade que o sexo feminino.


Inclusive, em alguns setores, os homens gastam mais do que as mulheres. Um levantamento feito pelo Ibope revelou que eles gastam, em média, 12% a mais do que elas quando vão ao hipermercado, por exemplo.

Cuidados
O único porém de se fazer compras é que com elas vem os gastos, e atrelados aos gastos excessivos, muitas vezes estão as dívidas.

Para se ter uma idéia, um levantamento da Fecomercio revelou que, apenas em São Paulo, o nível de endividamento entre os consumidores com rendimentos de até três salários mínimos atingiu 62% em junho. Este percentual cai para 61% entre os consumidores que ganham de três a dez salários mínimos e para 48% entre os que recebem acima disso.

Por isso, na hora de comprar, prestar atenção em alguns detalhes nunca é demais. Tomando alguns cuidados é possível chegar em casa com as sacolas cheias apenas de produtos e não de preocupações sobre como pagar tudo aquilo. Confira:

Compras em geral

Planejar é fundamental. Determine quais produtos serão comprados, quanto se pretende gastar e qual o preço máximo que se pode pagar por cada um;
Se você determinou que só pode gastar uma determinada quantia, saia de casa apenas com ela. Deixe cheques, cartões e dinheiro a mais em casa, para não ceder à tentação de gastar mais que o previsto;
Pesquisar preços é fundamental. Hoje em dia, com o fácil acesso a internet, é possível pesquisar antes mesmo de sair de casa. Não teve tempo para isso? Não tem problema, mas nunca compre na primeira loja que entrar. Pesquisa de preço é fundamental na hora de economizar;
Sair para fazer compras com pressa nunca é uma boa idéia. Você acaba comprando sem olhar direito e sem pesquisar em outros lugares. Está sem tempo? Adie as compras;
Na hora de pagar, veja qual a forma mais vantajosa. À vista sempre dá para conseguir desconto - mesmo que o abate seja de apenas 5%, já será uma economia. Cartões de débito também são bons, e vale lembrar que as lojas não podem nem cobrar taxas por esta forma de pagamento, nem exigir um valor mínimo para aceitá-la. Na hora de optar pelo parcelamento, preste atenção nas taxas de juros, para não pagar duas vezes mais pelo produto;
Se for comprar em várias vezes, pense bem nas dívidas assumidas anteriormente para que elas não se acumulem e acabem com o seu orçamento mensal;
Exija sempre nota fiscal e pergunte sobre políticas de troca, para que você não perca dinheiro se o produto não for exatamente o que você imaginava;
Comprando roupas

Saia de casa já sabendo quais peças você pretende comprar. Se o intuito é comprar uma calça, não precisa ficar entrando em lojas de sapato, por exemplo;
Em épocas de liqüidação, cuidado para não se empolgar e comprar um monte de coisas que não podem ser coordenadas com nada que você já possui no guarda-roupa; você acabará gastando ainda mais na aquisição de novas peças;
Nem sempre dá para resistir às vitrines, e se apaixonar por um produto que não estava nos planos às vezes é inevitável. No entanto, antes de fechar a compra, pense três coisas: se você realmente precisa daquele produto, se ele é mesmo útil e se o seu orçamento permite uma extravagância que não estava prevista;
Veja sempre se a loja aceita devolução. Algumas apenas trocam o produto e você acaba tendo que levar algo que não gostou muito para não perder o dinheiro gasto;
Independentemente da política da loja e da forma de devolução adotada, peça sempre a nota fiscal. Ela é a garantia do valor pago e da aquisição do produto;
Decidir renovar o guarda-roupa para se sentir feliz após um desilusão pode parecer uma boa atitude num primeiro momento. Mas o rombo na conta bancária poderá fazer a decepção ser ainda maior. Fique atento!
Comprando eletroeletrônicos


Não compre por impulso ou por modismo. Pense se você realmente precisa do produto. Não adianta adquirir uma câmera fotográfica digital porque todo mundo tem, se você prefere filmagens às fotografias;
No setor de eletroeletrônicos os preços podem ser muito diferentes de uma loja para outra. E as diferenças entre lojas físicas e virtuais costumam ser bastante significativas. Faça uma boa pesquisa antes de comprar;
Tecnologia demais nem sempre é a melhor opção. Para que comprar o melhor gravador de DVD, com milhares de entradas para outros equipamentos, se você não utiliza nada disso? O mais barato às vezes atende melhor às suas necessidades e é mais fácil de se adaptar à sua rotina;
TVs de plasma e LCD são lindas, mas não terão imagens nítidas se você não tiver um espaço adequado para elas. Não adianta gastar milhares de reais para ter uma tela de cinema em casa e depois assistir uma imagem toda quadriculada porque sua sala é pequena demais para ela. Fique atento a esses detalhes!;
Evite novidades. Nesse setor os produtos são muito caros ao serem lançados e os preços caem significativamente após alguns meses. Um celular que custa R$ 1.099 em seu lançamento, poderá custar até R$ 899 após 6 meses, por exemplo;
Sempre que comprar eletroeletrônicos exija o teste no aparelho escolhido e a demonstração de funcionamento. Muitos produtos só podem ser trocados na fábrica e se saírem da loja com defeito darão muita dor de cabeça;
O produto deve vir acompanhado de manual de instruções em língua portuguesa e relação da rede autorizada de assistência técnica. Independentemente do termo escrito, o Código de Defesa do Consumidor estipula uma garantia legal de 90 dias para produtos duráveis. Os produtos importados também devem seguir essas determinações.
Compras no supermercado


Evite ir ao mercado com fome. Pode não parecer, mas você acaba comprando mais produtos desnecessários, como guloseimas, se estiver faminto;
Levar as crianças ao supermercado também aumentará os gastos. É quase impossível resistir a todos os pedidos por doces, bolachas, brinquedos, produtos com brindes e relacionados a personagens da moda;
Faça uma lista. Sempre. Mesmo para compras pequenas. E evite comprar coisas que não estejam nela;
Fique esperto às armadilhas: supermercados colocam os produtos de forma que uma compra desperte o interesse por outra. Fique atento para não encher o carrinho com coisas que você não precisa.
Comprando online


Lojas virtuais costumam sempre oferecer produtos 5% mais baratos de que nas lojas físicas. Mas preste atenção: esse desconto acaba desaparecendo quando se calcula o frete para a entrega da mercadoria;
Comprar vários produtos e entre eles incluir lançamentos que serão entregues em dias diferentes pode ser uma enrascada se a empresa cobrar duas vezes o frete;
Lojas virtuais costumam oferecer descontos no aniversário do cliente, ou em algumas datas comemorativas. Antes de sair comprando para utilizar o abatimento, verifique se você realmente precisa de algo, ou se o fato de ser uma data comemorativa (Dia das Mães, Natal, Namorados) não fez o produto ficar mais caro que o tal desconto;
Embalagens de presente, que costumam ser gratuitas em lojas físicas, são cobradas nas virtuais. Preste atenção!
Algumas lojas virtuais permitem pechincha, tanto pelo telefone de atendimento ao cliente como nos chats de atendimento virtual. Aproveite e peça desconto!

30 julho 2007

Família e trabalho

Uma apresentação de slides que trata da relação entre família e trabalho:

26 julho 2007

Dia dos avós

Hoje, celebramos a festa de São Joaquim e Santa Ana, avós de Jesus. Por isso, muitos dizem se tratar do dia dos avós, um dia bem merecido para eles.

Mas eu gostaria de compartilhar alguns breves pensamentos sobre esse dia, inspirados no Evangelho de hoje (Mt 13, 16-17). Diz ele:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem e vossos ouvidos ouvem. Em verdade eu vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram, desejaram ouvir o que ouvis e não ouviram
Quanta ternura sentem os avós pelos netos! A essa ternura natural, somou-se para São Joaquim e Santa Ana um profundo desejo de ver e ouvir com todo carinho e diligência o Senhor Jesus, seu neto. Sabendo que pouco tempo lhes restava neste mundo, e vendo o menino Jesus crescendo em santidade, devem ter recolhido em si mesmos todo o desejo dos justos do Antigo Testamento em ver o Messias. Daí surge, espontânea, essa oração: Senhor, exicitai em mim o desejo de te ver e ouvir como o tiveram os teus avós.

Outro pensamento: o carinho para com o Senhor. Os avós são experts em dengo, carinho, chamego. Algumas vezes os pais até reclamam disso (quando todo o carinho ameaça descambar para a permissividade), mas o Senhor, ao se encarnar, não quis abrir mão deste afeto tão peculiar. Certamente, as lembranças que Jesus tinha de sua infância também foram -como as nossas- recheadas dos doces momentos com seus avós: quem sabe uma comida, uma cantiga, uma brincadeira que só tinha graça fazer com eles. Outra prece: Santa Ana, São Joaquim, intercedei por mim para que eu tenha verdadeiro afeto por vosso neto, Jesus.

É um belo dia para renovar nosso amor pelos avós que nos circundam. Para aqueles que são avós, é um dia de maior comprometimento para, à luz do plano de Deus, contribuir com seus talentos específicos para o bem de suas famílias e do mundo.

24 julho 2007

Não há justiça sem perdão

Para onde se encaminham os familiares das vítimas do vôo da TAM?

Revolta. Indignação. Ódio. Sentimentos como esses surgem quase espontaneamente do coração humano diante da tragédia que abalou nosso país nesses dias. Como se não bastasse a dor da tragédia em si, o sofrimento é exarcebado por autoridades públicas que fazem gestos obscenos, dizem palavras obscenas, refugiam-se ou em silêncio obsceno ou em retórica obscena.

Neste momento, é quase natural do espírito humano revoltar-se e sentir ódio. Quase.

Há um canto litúrgico muito popular aqui no Brasil que diz: "Um coração para amar, para perdoar e sentir, para chorar e sorrir, ao me criar Tu me deste". Natural, no coração humano, como diz essa canção, é o amor e o perdão. Não o ódio que pregam alguns. Fruto do pecado que é, o ódio não é natural, não nos faz bem. Ele entorpece, asfixia, não permite que o Espírito Santo nos console, nos afasta de Deus e do amor até mesmo pelos parentes que se foram. E, claro, como ninguém pode querer um mal assim, o pai da mentira costuma apresentá-lo a nós travestido como desejo de justiça.

Desejamos justiça, porque antes de tudo desejamos Deus. Mas para que não fiquemos com a "nossa versão da justiça" (uma das milhares de maneiras de cairmos na antiga tentação "sereis como deuses"), é preciso mergulharmos naquele que é a fonte e o fundamento da justiça, Jesus. É aqui que devemos lembrar as palavras do Papa João Paulo II, pouco após o 11 de setembro de 2001: não há justiça sem perdão. Ninguém experimentará a paz se permite que o demônio (pai da mentira e do ódio) devore seu coração, azede suas lembranças dos parentes, instigue à revolta contra quem quer que seja.

Hoje eu li num jornal que o Presidente da TAM estava na missa celebrada na Catedral da Sé, que chorou pelo acidente, mas foi chamado por familiares de "nojento". Também há uma notícia relatando como a mãe de uma vítima reagiu ao ver autoridades presentes na mesma missa:
Uma mãe se indignou, teve uma crise de choro e foi até uma das saídas laterais da igreja. "Não é justo eles estarem parados aqui enquanto minha filha está dentro de um frigorífico. Não consigo ficar de braços cruzados", reclamava Tereza Maliszewski, mãe da analista de sistemas Katiane Maliszewski Lima, 32, um dos nomes da lista de mortos no acidente.
Lembrei-me que uma fórmula utilizada logo no início da missa, convidando os fiéis ao arrependimento, é esta: "O Senhor Jesus disse: 'Quem dentre vós estiver sem pecado, que atire a primeira pedra'". Essa mãe, e todos os demais presentes, foram (e ainda são) convidados a reconhecer os próprios pecados, a pedir o perdão pelos responsáveis da tragédia, para assim sintonizar o seu coração dolorido ao Coração de Jesus, que do alto da cruz bradou: "Pai, perdoai-lhes...".

Esse convite ao perdão pode parecer longe de nossas forças humanas (já tão debilitadas pelo pecado neste vale de lágrimas), mas o Consolador vem em nosso auxílio. Com ele podemos perdoar como Cristo perdoou, e, desta maneira, entrar com ele na alegria da Ressurreição.

É preciso rezar por todos os envolvidos. Será que envolvidos são apenas os outros? Como lembrava o Papa João Paulo II, existe um aspecto social de cada pecado nosso:
Falar de pecado social quer dizer, primeiro que tudo, reconhecer que, em virtude de uma solidariedade humana tão misteriosa e imperceptível quanto real e concreta, o pecado de cada um se repercute, de algum modo, sobre os outros. Está nisto uma outra faceta daquela solidariedade que, a nível religioso, se desenvolve no profundo e magnífico mistério da Comunhão dos Santos, graças à qual se pode dizer que «cada alma que se eleva, eleva o mundo». A esta lei da elevação corresponde, infelizmente, a lei da descida, de tal modo que se pode falar de uma comunhão no pecado, em razão da qual uma alma que se rebaixa pelo pecado arrasta consigo a Igreja, e, de certa maneira, o mundo inteiro. Por outras palavras não há nenhum pecado, mesmo o mais íntimo e secreto, o mais estritamente individual, que diga respeito exclusivamente àquele que o comete. Todo o pecado se repercute, com maior ou menor veemência, com maior ou menor dano, em toda a estrutura eclesial e em toda a família humana. Segundo esta primeira acepção, a cada pecado pode atribuir-se indiscutivelmente o carácter de pecado social (Exortação Apostólica Reconciliação e Penitência, n. 16)
Diante disso, não podemos pensar que os responsáveis são apenas aqueles que a imprensa aponta. Não. Se estamos falando de pecado -e, afinal, não é esta a raiz de todo ato de descaso, preguiça, prepotência, obscenidade?-, lembremos que também acaba por colaborar com o mal o pecado que você cometeu ali na esquina com seus olhos, ou aquele que eu cometi na cozinha com meus pensamentos. Todo pecado individual poderia ser qualificado com as palavras que vemos hoje nos jornais -descaso, injustiça, vergonha-, pois todo pecado é um ato de descaso.

Pedir perdão por todas as vezes que não cuidamos de nossas responsabilidades pessoais e pelas vezes que as autoridades preferem a obscenidade. Foi por ver esses nossos pecados que Jesus suou sangue nos Horto das Oliveiras! Foi por cada ovelha -também pelas que se desgarram pelo mundo da burocracia- que o Bom Pastor deu a vida!!

Nós, católicos, somos chamados a ser ministros da Reconciliação e não da revolta. Peçamos a Deus que seu amor vença o ódio.

21 julho 2007

Anencefalia (ou hidrocefalia?): homem de 44 anos trabalha na Receita francesa

"Algo que muita gente secretamente acreditava foi confirmado: você, na verdade, não precisa de um cérebro para trabalhar em um departamento tributário".

Assim começa a reportagem do site Spiegel Online. Um homem, atualmente com 44 anos e funcionário da Receita francesa, leva uma vida normal apesar do tamanho de seu cérebro, muito menor do que o esperado. O caso veio a público depois de que neurologistas da Universidade de Marselha descreveram o fato no jornal científico Lancet, na última sexta-feira.

A mesma matéria pode ser encontrada no site da Reuters em inglês, do qual destaco a expressiva declaração: "'O que eu acho incrível é como o cérebro pode lidar com algo que se pensa ser incompatível com a vida', comentou Dr. Max Muenke, um pediatra especialista em cérebro defeituoso do Instituto Nacional de Pesquisa sobre Genoma Humano".

Quando criança, foi descoberto e tratado seu quadro de hidrocefalia, sendo colocada uma válvula para drenar a água no cérebro. A válvula foi retirada aos 14 anos e o homem seguiu sua vida normalmente, inclusive se casando e tendo dois filhos.

A reportagem termina afirmando que existem outros casos de pessoas com cérebros incrivelmente pequenos, e suas poucas células nervosas são capazes de conseguir aquilo que, em outros casos, milhares de células fazem.

Esses casos nos fazem ver que o valor de uma pessoa não está em sua capacidade laborativa, não está em suas aptidões, não está em sua produtividade ou utilidade. O ser humano tem valor porque é transcendente, porque há algo nele que o torna qualitativamente mais valioso do que tudo o que há neste mundo. Não perde o valor porque lhe falta uma parte do corpo, nem tem mais valor por ser mais saudável.

Não fica muito claro se o caso é de hidrocefalia ou anencefalia, mas de qualquer maneira nos convida a refletir no valor da vida humana nessas condições.

Os casos de anencefalia nos questionam. Quando um casal descobre que vai ter um filho, enche-se de esperança pelo futuro, imaginando o que seu filho será ou fará. A sombra da morte parece não fazer parte deste cenário, e quando uma doença é diagnosticada, toda aquela esperança dá lugar à angústia e ao medo. É humanamente natural que esse sofrimento surja num primeiro instante, mas se encaramos a realidade tal como ela é (especialmente, a realidade total, que inclui a transcendência e a eternidade, dimensão que não pode faltar numa compreensão adequada e realista da vida), poderemos compreender a vocação de nossos filhos. Pois todos estão chamados a se realizar na presença de Deus, todos mesmo: sua esposa, seu vizinho, seu patrão, as pessoas que você ama ou não, e também os anencéfalos. Cada um é chamado a ocupar o seu próprio lugar na criação, sem cair na tentação de achar que seu lugar é mais ou menos importante. Lembremos que Cristo, a pedra angular, se humilhou até a morte, e morte de cruz.

20 julho 2007

Como falar de dinheiro para os filhos

Quando penso nos gastos domésticos, costumam vir à minha mente duas palavras: temperança e sabedoria.

A temperança é uma das virtudes cardeais ensinadas pela Igreja Católica. Significa equilíbrio, ponderação, sobriedade, senhorio sobre si mesmo. É fácil compreender a vinculação entre a sobriedade e o uso do dinheiro, especialmente em ambientes nos quais o consumismo é desenfreado e em que a propaganda nos convida a comprar por impulso.

A sabedoria é apresentada como um dom do Espírito Santo que nos permite ir ao essencial das coisas, a ver o seu significado. Quando sentimos o desejo de comprar algo, por exemplo, é a sabedoria que nos ajuda a entender o motivo pelo qual surge em nós tal desejo, se a mercadoria é de fato um "bem".

São disposições interiores que precisamos ensinar aos nossos filhos. Que responsabilidade!, pois isso significa praticá-las antes.

O texto abaixo foi retirado do Infomoney e talvez seja útil para lidar com essa questão com os filhos:

Mesmo que você não se sinta confortável para falar com seus filhos sobre dinheiro, eventualmente eles vão aprender muito sobre gestão financeira simplesmente observando aquilo que você, enquanto pai ou mãe, faz.

Esse, na verdade, é o segredo do sucesso na educação financeira dos seus filhos.

Do ponto de vista de uma criança, os principais tópicos da educação financeira são: renda, gastos e poupança. Abaixo discutimos algumas formas de abordá-los com o seu filho.

Renda: dinheiro não nasce nas árvores

A frase pode até soar como um clichê, mas dá uma boa idéia de um obstáculo comum na educação financeira de crianças: o fato de que elas não sabem de onde vem o dinheiro que seus pais usam para pagar as compras.

A criança não precisa de detalhes sobre o quanto o pai e a mãe recebem, até porque ainda não têm uma noção exata do que isso significa no mundo real. Independente do seu nível de renda, uma mensagem importante que os pais podem passar aos filhos é que, para obter a maior satisfação com a renda recebida, é importante equilibrar gastos conscientes com poupança.
Gastos: querer não é poder

Por mais que seus filhos estejam acostumados com o fato que você trabalha, entender que você recebe para (ao menos nos olhos da criança) ficar longe dela, é um conceito difícil para muitas crianças assimilarem.

Além disso, trata-se de um conceito abstrato, enquanto o conceito de gasto é real. A criança entende que o dinheiro foi usado na compra do refrigerante, do brinquedo, da roupa etc. O grande problema é que o ato de gastar também parece mais simples. Afinal, do ponto de vista de uma criança, basta ir à "máquina de fazer dinheiro" ou ter um "cartão", que você pode comprar o que quiser.

Portanto, com relação aos gastos, existem duas lições que seu filho precisa aprender. A mais importante é que "não se pode ter tudo o que quer, quando quer: é preciso fazer escolhas!", a outra é que "querer não é sinônimo de precisar". Entender que existem limites para o que "queremos" é um passo importante na educação financeira do seu filho.

Poupar: fazendo escolhas difíceis

Aliás, o próprio conceito de poupança se baseia no princípio de escolha. Poupar nada mais é do que escolher entre gastar hoje ou no futuro. Porém, como para a maioria dos adultos, esse não é um conceito que as crianças gostam: afinal, por que abrir mão do prazer da satisfação imediata?

Para as crianças que já recebem mesada, uma forma de discutir a importância de se poupar é deixar que elas sejam forçadas a decidir o que fazer com o dinheiro. Vejamos, por exemplo, uma situação em que a criança quer um brinquedo que excede o valor da sua mesada.

Sugerir a poupança como alternativa pode ser a forma de fazê-la entender as vantagens de poupar. Mas, antes disso, faça-a refletir se aquilo que quer é realmente necessário. Essa é uma lição importante! Afinal, todos nós, crianças ou adultos, tomamos decisões distintas para o uso do nosso dinheiro dependendo se ele sai, ou não, do nosso bolso.


16 julho 2007

"Escolhe, pois, a vida": cartaz da CF 2008

Recentemente, foi escolhido o cartaz da Campanha da Fraternidade de 2008. O tema será a defesa da vida, com o slogan retirado do livro do Deuteronômio: Escolhe, pois, a vida!

O tema promete grande impacto no próximo ano, ainda mais porque a questão do aborto ganhou grande projeção com a vinda do Papa ao Brasil recentemente.

Uma explicação do cartaz -nem precisaria, tão evidente está- você pode ver aqui.


08 julho 2007

O Senhor Jesus é a maravilha do mundo!

Obrigado! O Cristo Redentor foi eleito uma das sete maravilhas do mundo atual. Há alguns meses, o nosso blog já fazia o convite para votar no Cristo, dando os motivos para a sugestão: não tanto para atrair turistas à cidade do Rio de Janeiro e gerar empregos (o que já seria bom), mas para dar a oportunidade para milhões de pessoas refletirem que não a estátua mas a pessoa do Senhor é a maravilha do mundo.

No momento em que escrevo esta postagem, está sendo celebrada uma missa em ação de graças no alto do Corcovado (veja a notícia aqui). Alguns já destacam o simpático título de "caçula" entre as sete maravilhas, pois dentre elas é a construção mais recente, com apenas 75 anos.

Da minha parte, convido a divulgarem a notícia de que esta jovem maravilha não é apenas uma estátua, mas a pessoa do Filho de Maria, o homem novo, o redentor da humanidade inteira, aquele no qual encontramos a realização de nossa existência.

Veja a história do Cristo Redentor aqui.


07 julho 2007

Meu pequeno ditador

Entre os 18 e 24 meses, percebemos a agressividade surgir em nossas crianças. Minha mulher me passou o texto abaixo, e compartilho com vocês. Desde cedo, devemos orientá-los no autodomínio, condição para a vivência do amor.

Você pode não acreditar, mas as "brigas" são fundamentais para o amadurecimento emocional da criança. Calma, não estamos falando daquelas em que todos saem física e psicologicamente machucados. E sim daquelas que acontecem como uma atitude de defesa, como uma maneira de diminuir a fonte do perigo ou a ameaça exterior. "A agressividade está em todo ser humano. Não é só bater, ela pode ser uma proteção à vida, uma questão de sobrevivência, uma defesa ao meio ambiente", explica a médica psicanalista Mary Lise Moysés, professora da Unifesp. Quer dizer, é nas disputas pelos brinquedos, pelo primeiro lugar na fila, nas brincadeiras que seu filho vai aprender a conquistar seu espaço. "Uma criança apática, que não luta por nada, terá problemas no futuro".

Quando a agressividade é um perigo?

É lógico que você não pode permitir que seu filho saia por aí batendo em todos. Ele precisa saber que o comportamento agressivo, quando acontece por um motivo sem explicação, é inaceitável. Mostre que há outras maneiras de expressar ressentimento.

"O perigo é quando a criança tem um comportamento agressivo e anti-social nos diferentes ambientes que freqüenta: escola, clubes, reuniões com os colegas. Muitas vezes passa a ser mal vista porque bate em todo mundo, quando usa a agressividade de um jeito perverso. Nesse caso, é preciso a análise de um profissional para saber o motivo desse comportamento", explica a Dra. Mary Lise.

A médica ressalta que a agressividade está ligada ao ambiente, ao convívio familiar da criança.

"As brigas constantes, o modo como o pai trata a mãe, e vice-versa, podem influenciar na maneira como a criança irá agir fora de casa. Pais que ensinam seus filhos a dar pontapés e joelhadas também estimulam o comportamento agressivo sem propósito", completa a médica.

Meninos e meninas expressam a agressividade de um modo geral de maneiras diferentes. Os garotos usam mãos, pés. Já as garotas são muito mais verbais. Quem nunca ouviu uma dizer para a outra: "Seu vestido é feio" ou "Você está muito chata hoje"?

Existe agressividade em bebês?

A raiva é uma das principais emoções reconhecidas em adultos e crianças maiores, mesmo em culturas muito primitivas. Mas ela existe em bebês? Será que podemos dizer que eles são agressivos?

Muitas pesquisas foram feitas a esse respeito. "Ao observar o comportamento e expressões faciais 'agressivas' ou 'enraivecidas' dos pequenos, percebemos que são movimentos e posturas do mesmo tipo que notamos nos adultos. A partir de expressões faciais dos bebês que lembram as dos adultos com raiva, conclui-se que este sentimento existe nos bebês", argumenta a psicanalista.

Esse sentimento pode ser percebido a partir dos três meses, fase em que alguns pesquisadores associam a qualidade do choro ou da vocalização e postura, os movimentos e a expressão com a raiva.

Portanto, preste atenção: o choro e a manha são maneiras de o seu bebê mostrar que alguma coisa está incomodando-o.

Consultoria: Dra. Mary Lise Moysés Silveira, médica psicanalista professora-adjunta do departamento de Pediatria, responsável pelo Setor de Saúde Mental - UNIFESP.

Fonte: Johnson & Johnson

04 julho 2007

Vai contratar uma babá?

Veja algumas dicas para não errar ao escolher uma babá:

  • Agende horários em que possa fazer as ENTREVISTAS com calma
  • Exija uma carta de REFERÊNCIA e investigue os dados contidos nela (se o empregador existe mesmo etc.). Cerca de 25% das referências informadas por babás são falsas
  • Observe a POSTURA da candidata. Se perceber mau humor, desvio freqüente do olhar, atitude defensiva ou agressividade, desconfie
  • Avalie o CONHECIMENTO dela, perguntando o que ela faria em determinada situação, que alimentos sabe preparar etc.
  • Deixe que a CRIANÇA esteja junto na hora da entrevista. Observe como a candidata lida com ela e pergunte depois o que ela acharia de tê-la como babá
  • Veja se a babá é cuidadosa com a HIGIENE pessoal
  • Babás que passaram por CURSOS de preparação na área ou estão cadastradas em boas agências oferecem uma garantia a mais de que são idôneas e bem preparadas
  • Muita coisa só pode ser avaliada quando a pessoa começa a trabalhar na casa. No período de ADAPTAÇÃO, acompanhe de perto o trabalho, oriente, ajude. Observe se a babá é carinhosa, se sabe brincar com a criança e se entende as necessidades e limitações daquela faixa etária
  • Veja se ela se ajusta aos HÁBITOS da sua casa e ao seu padrão cultural
  • Uma boa babá tem de ter BOM SENSO e prontidão em situações de emergência; ao sair com a criança, nunca se esquece dela para cuidar de interesses pessoais, como conversar ou olhar vitrines
Veja ainda: notícia de que cresce a oferta de babás com formação em pedagogia e psicologia.

Mecanismo cerebral explica sensação de déjà vu :: Estadao.com.br

Muitas pessoas se assustam com a sensação de já ter estado em algum local antes, ou de já ter passado pela mesmíssima situação em que está passando. Todos conhecem algumas explicações "sobrenaturais" para isso. Abaixo, você vê um link e um resumo de uma matéria que saiu recentemente no Estadão.

Mecanismo cerebral explica sensação de déjà vu :: Estadao.com.br: "Fenômeno não tem nada de sobrenatural; é apenas resultado de um mau funcionamento do cérebro em sua capacidade de classificar novas informações"

02 julho 2007

Seu retrato falado


Veja aqui um interessante site em que você faz seu próprio retrato falado.

Será que você se conhece de verdade?