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18 dezembro 2006

Jesus sim, Igreja não?

"Padre: para mim o não crer na Igreja não significa que eu também não creia em Jesus. Ademais, creio que se Jesus retornasse novamente à Terra destruiria todas as igrejas e as criaria novamente. Porém, por não 'crer' na Igreja, não significa que eu deixo de crer em Deus. Tento seguir ao máximo os passos do meu Criador'".

São palavras enviadas ao Pe. Jordi Rivero, cuja resposta foi publicada em espanhol no site Corazones.com, e traduzida pela equipe do site Veritatis Splendor.


Essa é uma postura muito difundida, e são vários os motivos pelos quais ela é tão popular:

  • o relativismo religioso - pelo qual cada um se pauta pelas próprias opiniões a respeito da fé. Como acima, "para mim"...
  • a aproximação individualista à experiência religiosa - pela qual, esquece-se o aspecto social do próprio ser humano. Ao contrário do que pode parecer, uma experiência "pessoal" com Deus envolve tanto o aspecto individual como comunitário do ser humano, pois a pessoa humana é criada à imagem e semelhança do Deus "uno" e ao mesmo tempo "trino". Procurar Deus fora da comunidade dos fiéis é amputar a experiência verdadeiramente "pessoal"
  • os pecados dos membros da Igreja - pelos quais muitos são tentados a ver na Igreja uma instituição meramente humana e cheia de defeitos
  • e essas são algumas das causas possíveis para esse fenômeno.

Diante deste cenário, cabe-nos - a nós, famílias católicas - reafirmar com força, alegria e altivez: "Creio na Santa Igreja Católica"! É que a família cristã é "igreja doméstica" e a relação conjugal que lhe dá origem possui uma participação muito especial no "grande mistério" da relação entre Cristo e sua Igreja. Esse artigo pode nos ajudar a entender as razões de nossa esperança.

(a imagem que ilustra essa matéria simboliza a totalidade da Igreja: a que hoje combate na terra, a que hoje padece no purgatório e a que hoje já triunfa no céu).

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