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28 setembro 2009

Pega correta do bebê reduz fissuras no seio durante amamentação

Apesar de ser um ato natural, amamentar costuma suscitar uma série de dificuldades. Sentir dor e algum desconforto é normal, mas certos cuidados minimizam esses males.

Os especialistas são unânimes: a pega correta do bebê na hora da mamada é o único jeito de prevenir fissuras, feridas que podem surgir nos seios no início da amamentação.

"Sem isso, o atrito da sucção pode machucar a mama", diz Débora Passos, pediatra neonatologista da Pró-Matre Paulista. Vale lembrar que os recém-nascidos mamam de três em três horas, em média, por cerca de 20 minutos em cada mama. "Deixar o bebê no peito por tempo demais também pode machucar", diz Passos.

"A mulher deve estar relaxada e o bebê, calmo e alerta", diz a enfermeira Regina Andrade, do berçário do Hospital Israelita Albert Einstein. "Quando está tensa, a mãe não libera o leite corretamente. E, quando está desesperado de fome, o bebê machuca a mama."

Se a amamentação provocar grande desconforto, a mulher deve procurar seu médico.

Para higienizar as mamas, embora alguns médicos possam receitar água boricada ou soro fisiológico, isso não é necessário, dizem os especialistas ouvidos. "Basta usar água e sabonete neutro no banho", ensina a enfermeira Márcia Regina Silva, consultora internacional em aleitamento materno e coordenadora do grupo de aleitamento do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

"Também vale passar o próprio leite antes e depois da mamada", ensina Débora Passos. O alimento possui fatores de proteção e é cicatrizante.

Outras dicas são manter as mãos sempre limpas, para evitar contaminação, e trocar de sutiã diariamente, pois ele pode se sujar com restos de leite.

Se, apesar de todas as medidas, surgir alguma fissura, o médico pode orientar sobre a melhor conduta -mas sabe-se que os cremes de lanolina extrapura funcionam bem.

Hoje, a única preparação especial dos mamilos recomendada pelos especialistas na gravidez é tomar sol. "O ideal é expor as mamas por cerca de 15 minutos todos os dias, antes das 10h ou depois das 16h, para fortalecer a pele", ensina a enfermeira Márcia Regina Silva.

Também deve-se evitar passar cremes e óleos na região do mamilo, para não deixar a pele mais sensível.


21 setembro 2009

Revolução feminina, uma revolução ainda pendente


A Giselle Maia escreveu Revolução Feminina. Encontrei esse texto no blog da Julie Marie, deixei o mesmo comentário em ambos os blogs., embora só tenha sido publicado no segundo Queria convidá-los a ler o texto, acrescido do meu comentário. São dois sites que merecem ser acompanhados.

14 setembro 2009

Igrejas britânicas serão forçadas a empregar homossexuais praticantes como líderes de jovens sob a lei de igualdade

As igrejas britânicas serão forçadas a aceitar homossexuais ou “transexuais” praticantes em posições de líderes de jovens e funções semelhantes, sob a lei de igualdade que está para vir, disse o governo. A Lei de Igualdade do governo trabalhista proibirá que as igrejas recusem empregar homossexuais ativos mesmo que a religião delas sustente que tal conduta é pecado, disse a vice-ministra Maria Eagle, do Ministério da Igualdade.

LONDRES, Inglaterra, 21 de maio de 2009 (LifeSiteNews.com) — A lei entrará em vigor no próximo ano, e as igrejas temem que ela as force a agir contra suas convicções religiosas numa ampla extensão de áreas. Eagle indicou na conferência chamada “Fé, Homofobia, Transfobia & Direitos Humanos” em Londres, que a lei “cobrirá quase todos os que trabalham em igrejas”.

“As circunstâncias em que as instituições religiosas poderão praticar qualquer coisa sem plena igualdade são poucas e raras”, ela disse aos delegados. “Embora o Estado não intervirá em assuntos estritamente rituais e doutrinários dentro dos grupos religiosos, esses grupos não poderão afirmar que tudo o que administram está fora do alcance da lei anti-discriminação. Os membros dos grupos religiosos têm o papel de discutir em seu próprio meio a questão de maior aceitação dos LGBT, mas no meio tempo o Estado tem o dever de proteger as pessoas de tratamento injusto”.

A lei permite isenção religiosa para papéis considerados importantes “para os propósitos de uma religião organizada”, mas restringe essa definição para aqueles que conduzem celebrações litúrgicas ou passam seu tempo ensinando doutrina.

O jornal Daily Telegraph citou Neil Addison, advogado católico e especialista em lei de discriminação religiosa. Ele disse que a lei deixará as igrejas sem forças para defenderem a estrutura de suas organizações. “Essa é uma ameaça à identidade religiosa. O que estamos perdendo é o direito de as organizações fazerem escolhas livres”, disse ele.

Os membros do Ministério da Igualdade incluem o lobista homossexual Ben Summerskill, diretor do Stonewall, principal grupo homossexual britânico. Summerskill reivindicou que as igrejas sejam forçadas a empregar homossexuais e que a polícia detenha cristãos que protestam pacificamente contra as leis homossexuais do lado de fora do Parlamento.

Tony Grew, ativista homossexual e ex-editor do site PinkNews.co.uk, escreveu recentemente que a Lei de Igualdade “estabelecerá de forma muito forte direitos homossexuais em todos os aspectos da vida pública”. Grew escreveu no PinkNews que a lei abrirá oportunidades sem precedentes para os homossexuais.

A lei, disse ele, cobrirá os ministérios principais do governo, as autoridades locais, as agências de educação, saúde e segurança policial e um grande número de outras agências públicas e particulares, inclusive igrejas e instituições administradas por igrejas. A lei imporá o “Dever da Igualdade” em todas as organizações que dão serviços públicos, disse ele, tais como casas de repouso que “terão de considerar as necessidades de casais do mesmo sexo”.

Leia a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:

Enforced “Diversity” will make Britain “First Modern Soft Totalitarian State”http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/may/09050602.html

UK: Religious Schools May Not Teach Christian Sexual Morals “As if They Were Objectively True”http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/mar/07030504.html

Even an Openly Homosexual Actor has Condemned New UK Law Which Would Criminalize Criticizing Homosexualityhttp://www.lifesitenews.com/ldn/2007/oct/07101101.html

“Climate of Fear” Growing in Britain for Christian Civil Marriage Registrarshttp://www.lifesitenews.com/ldn/2008/may/08052204.html

Fonte: Notícias Pró-Família

07 setembro 2009

Casar-se é melhor do que se juntar

O Dado Moura publicou um post sobre a formalização do casamento, contra as uniões sem que tenha havido o sacramento do matrimônio. Realça que, na vida cotidiana, aqueles que vão apenas "morar juntos" têm os mesmos problemas daqueles que se casam, e podem até ter outros mais. Aqui, eu quero citar exemplos concretos disso.

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Na reportagem Filhos podem reduzir satisfação no casamento, diz estudo, que, aliás, já mencionei aqui, passou despercebida por muitos a informação de que a pesquisa:

mostrou que os casais que moravam juntos antes do casamento tiveram mais problemas no casamento após o nascimento do primeiro filho do que aqueles que viviam separados.

Por que será? Não seria de se supor o contrário? Se alguém fez a experiência de conviver antes para, só depois, se casar, não estaria em melhores condições de se adaptar às mudanças que o primeiro filho traz para a vida conjugal?
Lembro-me de uma pesquisa feita pela Conferência dos Bispos dos EUA há alguns anos, na qual se verificava que aqueles que fazem uma convivência de experiência antes de se casar se separam mais rapidamente do que aqueles que só moraram juntos após o casamento. Isso desfaz o mito de que morar junto antes pode ser uma boa idéia.
Por que isso acontece? Podemos arriscar uma resposta. Aqueles que se juntam para ver se vai dar certo carregam alguns valores que podem ser bombas-relógio prestes a pegá-los de surpresa depois que se casarem. Por exemplo, a idéia de que "se não der certo, é mais fácil se separar se o casal é juntado, do que se for casado". Por trás dessa idéia, escondida, está a aceitação mais fácil do divórcio. Ao contrário, quando alguém espera para ir morar junto após o "sim", após aquela promessa "até que a morte nos separe" terá, talvez, maior repúdio à idéia do divórcio. E esse repúdio nos leva a atitudes mais positivas diante das falhas do cônjuge, como, por exemplo, maior predisposição para perdoar sempre e incondicionalmente.

Além disso, ir apenas "morar junto" revela um desapego ao aspecto social da união homem-mulher. Essa união tem um grande valor para tal homem e tal mulher em concreto, mas eles precisam saber que há também um aspecto social que não pode ser renegado. Quem se casa por ato público, está não apenas procurando que a sociedade reconheça seu casamento, como também está colocando seu casamento aberto para a sociedade. Pense, por exemplo, na relação do casal com os sogros e sogras. Quando há um casamento público, ocorre todo um ritual de acolhida de um na família de origem do outro. É o pai da noiva entrando sua filha para o noivo. É o pai do noivo dançando com a noiva na festa de casamento, como se sua filha fosse. Tudo isso é extremamente marcante, e falta quando os dois vão apenas juntando seus pertences até o dia em que descobrem que estão vivendo juntos.

Outro problema é que, muitas vezes, a motivação para se juntar é apenas pragmática: diminuir os gastos, sair de casa, etc. No casamento, ato público que é, os dois fazem o propósito de respeitar um ao outro. São valores muito diferentes, que certamente influencia na dinâmica da vida a dois.

Além disso, há o aspecto do significado da sexualidade humana. Para ser expressão de amor verdadeiro, é necessário que ela seja vivida num contexto em que se acolhe o outro integralmente, com tudo o que ele é, foi e será. Isso implica em dizer "estarei contigo até o fim, porque te amo acima de tudo o que possa acontecer. Mesmo que você seja infiel, serei fiel, pois não posso ser infiel ao meu próprio amor por você". A relação sexual não pode ser feita num clima de "fazer experiência", porque isso é dizer para o outro: "te amo, mas até mudar de idéia". Isso tornaria a relação sexual mais uma procura por satisfazer o próprio apetite do que uma real acolhida e entrega mútua. Ao invés de realmente estarem “fazendo amor”, estariam vivendo um egoísmo a dois.