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29 maio 2009

Materialismo e mentalidade contraceptiva entre católicos

Estava lendo um artigo muito bom da Julie Maria, sobre nossa vocação à fecundidade. Infelizmente, o que vemos é que a mentalidade contraceptiva também afeta muitos católicos. Em um recente encontro de casais já engajados na Igreja, dos cerca de 70 casais participantes de várias idades, a média era 2 filhos por casal. Algumas das raízes são apontadas no referido artigo, mas uma das principais me parece ser o materialismo que, subrepticiamente, se aloja em corações católicos.

3 comentários:

  1. é, bem contraditorio..

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  2. Prezado colega,
    Isso não tem nada a ver com materialismo.
    Os tempos são outros. No tempo de nossos avós a familias eram numerosas com 10, 11, 12 filhos. Naquele tempo era exigido somente o 2º grau completo para conseguir um emprego.
    Hoje em dia a competição no mercado de trabalho é acirradissima. Ou melhor, é brutal aonde cada currículo concorre com centenas ou milhares de outros candidatos. QUEM NÃO TEM QUALIFICAÇÃO DANÇA.

    Você deve saber que uma Mensalidade em uma faculdade não sai por menos de R$ 500,00 por mês. IMAGINE UM CASAL COM 6, 7 ou mais filhos.
    De onde vai tirar o sustento para criar tantos filhos ??
    Não me venha com esse papo de "cada filho que chega traz um pão debaixo do braço"
    Se fosse assim não haveria tantas mortes de crianças nos países mais pobres.
    O número de filhos é escolha do casal. Se o casal tem condições de criar muitos filhos deve estar aberto a vida e não usar nenhum método contraceptivo.
    O meu sonho é ter um familia numerosa mais não dá. POUCOS FILHOS NÃO É CRISE DO AMOR NEM MATERIALISMO.
    É CRISE FINANCEIRA E NO MERCADO DE TRABALHO MESMO.

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  3. Oi, Solid Snake, obrigado por visitar o blog. Não é que alguém que tenha poucos ou nenhum filho seja, necessariamente, materialista. Não foi isso que eu quis dizer. Parece-me, isto sim, que quando alguém pensa em filhos e só faz cálculo econômico ou de mercado, sem se abrir a outros critérios, pode ser que esteja agindo com mentalidade materialista.

    Há muitas outras questões envolvidas, e cada aspecto deve ser levado em consideração. Por exemplo, a convicção de que uma nova vida trará enriquecimento afetivo para a família (aspecto afetivo), a convicção de que se está a oferecer um novo filho para Deus (aspecto religioso), etc.

    O que não podemos é olhar só um aspecto (o material) e nos fecharmos para todos os outros aspectos da vida.

    Fazendo uma concessão e me colocando no plano meramente material que você sugeriu: nas famílias numerosas e maduras do ponto de vista religioso que conheço (não estou me referindo à religião meia-boca), os filhos já começam a trabalhar assim que permitido pela lei, 16 anos. São co-responsáveis por seu ensino superior.

    Mas reafirmo que não se pode olhar a questão apenas do ponto de vista material, pois isso seria um reducionismo. O materialismo é isso, um reducionismo, pois é não olhar para a realidade total, que vai além da mera matéria.

    Queria agradecer novamente por seu comentário, que só enriquece o debate sobre um tema tão difícil.

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