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27 março 2009

Divórcio, consumo, mercado e meio ambiente


Divorciados consomem mais. Teria o mercado interesse no divórcio? Eu já havia lido em algum lugar que o divórcio é, de alguma maneira, um ponto interessante para o mercado de consumo. São mais casas, mais aparelhos a serem comprados, mais gastos, etc. Isso me faz pensar que nossa defesa da família luta contra inimigos não perceptíveis em um primeiro momento. Quem diria que defender a família poderia ser contrário a interesses econômicos de grande parte do mercado? Isso sem falar nos riscos para o meio ambiente.

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Acabo de ver uma notícia no Jornal Hoje, e queria compartilhar com vocês algumas ideias. Na reportagem (vídeo abaixo), apresentam-se diversas estatísticas sobre o consumo entre pessoas divorciadas, maior do que entre pessoas casadas.

Continuamos afirmando: o futuro da humanidade passa pela família. E queria falar dessa verdade sob dois aspectos: antropológico e ecológico.

Antropológico. Em primeiro lugar, porque o ser humano, "desde o princípio" (Mt 19, 8) e -poderíamos dizer- desde o mais profundo de sua identidade, realiza-se no mistério nupcial. É muito importante compreendermos que o casamento nos faz bem porque fomos feitos para a comunhão de vida e de amor. O Senhor Jesus ensinou que o divórcio é dureza do coração, e um coração endurecido é um coração desumanizado.

Ecológico. A desordem criada pelo divórcio, que começa a produzir seus frutos venenosos no coração humano (que se desumaniza pelo endurecimento), chega a provocar distúrbios em toda a criação, tendo em vista o aumento do consumo. Já tinha falado aqui sobre O fundo moral da questão ecológica, em termos gerais. Mas a vinculação do consumo ao divórcio nos faz perceber que este também deveria ser uma preocupação dos ambientalistas. Pesquisa publicada pela Universidade de Michigan demonstra que o divórcio faz mal ao meio ambiente. Leia aqui e aqui também, mas já vou destacando o ponto principal:

Em 2005, os divorciados americanos gastaram em suas residências cerca de 56% a mais de eletricidade e água por pessoa do que as pessoas casadas, e utilizaram 61% a mais de recursos energéticos por pessoa que antes de sua separação.

Se as residências de divorciados funcionassem com uma eficiência similar à dos casados, poderiam ser economizados, nos Estados Unidos, "mais de 73 bilhões de quilowatts/hora de eletricidade e 2,3 bilhões de litros de água", acrescenta o estudo publicado nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).

A família bem construída é fonte de harmonia com Deus, consigo mesmo, com os outros e com a criação. Abaixo, o vídeo mencionado.


2 comentários:

  1. Gostei muito desta matéria e do novo visual do blog, parabéns!
    bom final de semana e fique com Deus.

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