Vou copiar uma notícia. Depois comento.
Fonte: Folha On Line
Veja matéria sobre o livro no site da editora
Já falei muitas vezes aqui no blog sobre "educação para a mídia" ou "educomunicação", que penso ser um tema de relevância brutal para nossas famílias. Na minha experiência como pai, percebo que é fundamental a mediação entre aquilo que meu filho assiste e a vida diária. Ele não gosta de assistir TV sem que eu ou minha esposa estejamos juntos, e eu gosto muito de ver alguns desenhos da Discovery Kids com eles. A mediação fica, assim, muito mais fácil.
Não passo o tempo todo do desenho comentando as coisas. Eu seria uma companhia insuportável! Mas aproveito outros momentos do dia para fazer a ponte entre a fantasia assistida e a vida real que ele vive. Tem dado muito certo. Os melhores desenhos para isso estão sendo os Backyardigans, Charlie e Lola e Calliou (meu filho tem hoje 2 anos e 10 meses, e a irmãzinha está com 1 mês e meio). Recomendo esses desenhos a quem tem filhos nessa faixa etária.
Sem "perder" algumas horas assistindo tais filmes, acho que seria difícil para mim poder ajudar nessa mediação.
Os pais ensinam os filhos a escovar os dentes, se alimentar e fazer dever de casa. Por que não ensinar a ver TV? É claro que cedo eles aprendem a ligar o televisor e trocar de canal, mas a questão é o que fazer para que saibam escolher bons programas e não vejam, por exemplo, policialescos sangrentos.
No próximo dia 29 será lançado em São Paulo um livro que dá aos pais dicas práticas para descobrir se os pequenos estão vendo TV de forma "saudável".
Aponta "vilões", principalmente para crianças menores, como propagandas, noticiários e "novelas adultas que dão o golpe de criar núcleos infantis" para atrair a meninada. "A TV que Seu Filho Vê" (Panda Books, 184 págs, R$ 29,90) é de Bia Rosenberg, que dirigiu por 20 anos, até 2007, a programação infantil da Cultura. Formada em rádio e TV na USP, está no canal há 30 anos. Sob sua gestão surgiram programas como "Bambalalão", "Castelo Rá-Tim-Bum" e "Cocoricó".
Está aí o principal diferencial do livro: ter como autor não um acadêmico, mas alguém que conhece os bastidores da televisão e se especializou em produzir programas para a criançada.
Rosenberg não traz novas pesquisas --e este pode ser o lado negativo do livro--, mas compila estudos já existentes com linguagem simples.
Tem como base de sua teoria um tema que está na moda entre educadores e é academicamente chamado de "alfabetização para a mídia" ou "educomunicação" (educação + comunicação). Em suma, acredita-se que crianças devam ser ensinadas a consumir criticamente a mídia, em especial televisão, que, desta forma, pode se tornar uma aliada na educação.
A novidade de "A TV que Seu Filho Vê" é propor métodos para que os pais ensinem a usar o controle remoto de forma considerada --ao menos por eles-- adequada. Sugere, por exemplo, a criação de tabelas em que cada membro da família anote por uma semana o que viu na telinha e aponta maneiras de analisar o levantamento e mudar hábitos.
4,5 horas diárias
A autora cita números que dão a dimensão da importância do assunto, a começar pelo tempo que meninas e meninos brasileiros de quatro a 11 anos ficam diante da telinha a cada dia: 4,5 horas, segundo o Ibope (2005). Rosenberg usa a calculadora para concluir que, aos 17, o jovem terá passado quatro anos vendo TV. "A televisão é como alguém que entra em casa e fala um monte de coisas para as crianças, sem que os pais saibam exatamente o quê", diz.
Uma vez que continua na Cultura, Rosenberg parece obrigada a manter certa diplomacia ao comentar a produção atual para crianças. No livro, lista todos os programas de TV aberta e paga, mas se limita a descrevê-los. "Quem sou eu para dizer aos pais o que é bom ou ruim para seus filhos?", diz ela, que, a pedido da Folha, deu seu parecer sobre cinco infantis de sucesso, como "Backyardigans" e "Pica-Pau".
Seguidora da linha da "educomunicação", crê que quase tudo na TV pode ter efeito positivo no desenvolvimento da criança, desde que os pais estejam por perto para orientá-la. Também defende que programas importantes para o grupo social do filho não devem ser abolidos, mesmo que os pais os considerem "horríveis". "A criança pode ser considerada "uma estranha" pelos amigos."
Rosenberg usa como exemplo o "Power Rangers", no qual heróis vencem inimigos pela luta e com o uso de armas. "Se o menino adora a série, que tem violência, os pais podem mediar, mostrando que não se pode resolver tudo na porrada."
Fonte: Folha On Line
Veja matéria sobre o livro no site da editora
Já falei muitas vezes aqui no blog sobre "educação para a mídia" ou "educomunicação", que penso ser um tema de relevância brutal para nossas famílias. Na minha experiência como pai, percebo que é fundamental a mediação entre aquilo que meu filho assiste e a vida diária. Ele não gosta de assistir TV sem que eu ou minha esposa estejamos juntos, e eu gosto muito de ver alguns desenhos da Discovery Kids com eles. A mediação fica, assim, muito mais fácil.
Não passo o tempo todo do desenho comentando as coisas. Eu seria uma companhia insuportável! Mas aproveito outros momentos do dia para fazer a ponte entre a fantasia assistida e a vida real que ele vive. Tem dado muito certo. Os melhores desenhos para isso estão sendo os Backyardigans, Charlie e Lola e Calliou (meu filho tem hoje 2 anos e 10 meses, e a irmãzinha está com 1 mês e meio). Recomendo esses desenhos a quem tem filhos nessa faixa etária.
Sem "perder" algumas horas assistindo tais filmes, acho que seria difícil para mim poder ajudar nessa mediação.
Gostaria de complementar a lista com Thomas the tank engine (Thomas e seus amigos).
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