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22 julho 2008

Baby delivery

Em uma comunidade do Orkut, a Lenise chamou a atenção para um site que, em síntese,
"proporciona inseminação artificial em casa, para quem quiser ter um filho. A candidata, mediante pagamento, acessa os arquivos do site para escolher o pai da criança. Aí ela escolhe o semen que quer, de um homem com tal altura e tal cor dos olhos... O serviço é de primeira qualidade, com todos os testes de controle. E, naturalmente, anônimo. E a inseminação é em casa mesmo, com todo o conforto. Ah, sim, pode-se optar por semen congelado ou fresco, que deve ser mais caro. E eles não são preconceituosos. A mulher pode ser solteira ou lésbica, não há problema algum. A única exigência é o $$$$. Em tempo, o serviço por enquanto é exclusivo para a Inglaterra".
Precisamos ajudar o mundo a compreender que o filho é, antes de tudo, um dom e não um produto da vontade humana. A dignidade humana das crianças é colocada em risco quando lhes é negado o direito de nascer dentro de uma família baseada na união conjugal.

A foto que ilustra essa postagem é da Revista Veja de 09/05/2001. Na edição posterior, a Revista publicou um comentário meu na seção Cartas:
Interessantíssima a capa escolhida: para quem a mãe sorri senão para o próprio reflexo no tubo de ensaio? Por isso, sou contra artifícios que transformem pessoas em objetos, como a fecundação artificial. Detalhe: sou estéril e adotaremos quantos filhos pudermos.
Esse não foi todo o conteúdo da carta, mas a idéia central está aí posta.

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