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25 abril 2007

Emissoras de TV não querem classificação indicativa

Em 8 de março, escrevi o post Educomunicação, no qual me referi à Portaria nº 264/02, do Ministério da Justiça, que trata da classificação indicativa da programação de TV, tendo em vista os direitos da criança.

Naquela época, convidei o amigo leitor a se informar sempre sobre o assunto. Agora, venho indicar as notícias que aparecem hoje na imprensa a respeito da batalha que está sendo travada entre os meios de comunicação e o Ministério de Justiça sobre o assunto. Veja as seguintes matérias:

1. Justiça libera programação na TV aberta
As redes de TV obtiveram liminar em mandado de segurança que anula a obrigatoriedade de exibir programas nos horários determinados pelo governo. Com a decisão, mesmo a programação classificada como imprópria a crianças e adolescentes fica autorizada a ir ao ar em horário livre (antes das 20h). Lei mais.

2. Emissoras de TV não admitem regras, diz especialista
Para o sociólogo e professor de comunicação da USP Laurindo Lalo Leal Filho, a movimentação das redes de TV para barrar classificação indicativa na TV aberta é "uma demonstração pública do atraso cultural do país". Leia mais.

3. Cabe aos pais decidir o que crianças vêem na TV, diz Abert em nota
A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) divulgou nota em que reafirma sua posição contrária à obrigatoriedade de exibir programas nos horários determinados pelo governo. Leia mais.

4. Liberação de programação na TV será prejudicial, diz ministério
A decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que libera as emissoras de TV da classificação feita pelo Ministério da Justiça terá um "efeito deletério para a criança e o adolescente, caso as emissoras usem conteúdo inadequado". A avaliação foi feita nesta quarta-feira pelo diretor do Departamento de Justiça e Classificação do ministério, José Eduardo Romão. Leia mais.

Todas as notícias foram retiradas do Folha On Line.


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